Buenas!!!
Quando se fala em resistência é interessante pensar que significa a realização de um trabalho com efetividade, ao longo de um período de tempo.
Quando há redução da intensidade do exercício ou movimento perde qualidade, o indivíduo está em processo de fadiga. Deixa de ser efetivo.
Entendo que a qualidade do movimento deve ser o principal objetivo no treinamento de resistência, por isso elaborei conteúdos sobre Economia de Corrida. Para saber mais acesse o site.
Nesse processo, de chegar ao ponto de não aguentar mais, o indivíduo experimenta várias "sensações" e luta para manter o exercício.
Essa redução vai da sensação de cansaço até a fadiga.
Uma questão passa pela cabeça do atleta: está difícil, paro ou não paro?
Para mim, nos esportes de resistência há uma linha muito tênue entre "superação" e "burrice".
Vi muitos atletas terem problemas sérios de lesões ou colapso físico em função de não saberem a hora de parar.
Vivemos um "boom" de registro dos treinos e competições em mídias sociais. Isso gera uma obrigação esportiva que muitas vezes não vem acompanhada da devida preparação física.
Posts do tipo "desistir nunca!", "...no pain, no gain!", "...a dor é passageira, a glória é eterna!", criam um ambiente ideal para transformar o esporte em fator de risco.
Entender os sinais do seu corpo é um passo racional para decidir é hora ou não de parar.
Falaremos de cansaço e fadiga.
Na primeira etapa do cansaço, um esforço da vontade pode fazer com que o atleta/praticante pode manter a intensidade do exercício. Chama-se CANSAÇO COMPENSADO.
Numa segunda etapa, a intensidade diminui, mesmo com a força de vontade. Isso é o chamado CANSAÇO NÃO COMPENSADO.
Na prática: não havendo lesão ou dor insuportável, tente continuar o exercício, reduza a intensidade (ritmo), descanse um pouco e siga.
É um fator multifatorial, mas basicamente, podemos classificar em fadiga periférica e fadiga central.
Fadiga periférica: quando a limitação é dada pela estrutura envolvida no exercício. Exemplo: membros inferiores durante a corrida.
Fadiga central: quando a limitação é em nível do sistema nervoso. Ou seja, o processo de transmissão do estímulo nervoso fica comprometido. Na prática, não há condições de enviar a ordem para os músculos.
Na prática: interrompa o exercício ou prova. O seu corpo está dando sinal que precisa parar para recuperar ou evitar danos maiores. Aqui a razão precisa ser maior que sua força de vontade.
Pense: "Perder" essa prova pode significar poder participar de outras. Não deixe que seja sua última.
Quando você começar a perder a efetividade do seu exercício, observe:
Concluindo, ouça o seu corpo e a única forma de superar seus limites é treinar com orientação profissional, seguindo um plano personalizado e progressivo. Não arrisque sua saúde.
Bons treinos!!!
Fonte: BARBANTI, J. VALDIR - Treinamento esportivo: teoria e prática - 2ª Ed. - São Paulo: Edgard Blücher, 1997
Quer saber mais sobre Treinamento Desportivo?
Acesse: www.treinoeficiente.com
Parar ou não parar?
Quando se fala em resistência é interessante pensar que significa a realização de um trabalho com efetividade, ao longo de um período de tempo.
Quando há redução da intensidade do exercício ou movimento perde qualidade, o indivíduo está em processo de fadiga. Deixa de ser efetivo.
Entendo que a qualidade do movimento deve ser o principal objetivo no treinamento de resistência, por isso elaborei conteúdos sobre Economia de Corrida. Para saber mais acesse o site.
Nesse processo, de chegar ao ponto de não aguentar mais, o indivíduo experimenta várias "sensações" e luta para manter o exercício.
Essa redução vai da sensação de cansaço até a fadiga.
Uma questão passa pela cabeça do atleta: está difícil, paro ou não paro?
Entenda os sinais do seu corpo
Dentro de um treino eficiente, acredito, e muito, que o atleta deva estabelecer um limite claro de quando o exercício ou prova pode ser um risco à sua saúde.Para mim, nos esportes de resistência há uma linha muito tênue entre "superação" e "burrice".
Vi muitos atletas terem problemas sérios de lesões ou colapso físico em função de não saberem a hora de parar.
Vivemos um "boom" de registro dos treinos e competições em mídias sociais. Isso gera uma obrigação esportiva que muitas vezes não vem acompanhada da devida preparação física.
Posts do tipo "desistir nunca!", "...no pain, no gain!", "...a dor é passageira, a glória é eterna!", criam um ambiente ideal para transformar o esporte em fator de risco.
Entender os sinais do seu corpo é um passo racional para decidir é hora ou não de parar.
Falaremos de cansaço e fadiga.
Cansaço
O cansaço é uma diminuição da resistência. É evidenciado por deixar o exercício cada vez mais difícil de realizar na mesma intensidade.Na primeira etapa do cansaço, um esforço da vontade pode fazer com que o atleta/praticante pode manter a intensidade do exercício. Chama-se CANSAÇO COMPENSADO.
Numa segunda etapa, a intensidade diminui, mesmo com a força de vontade. Isso é o chamado CANSAÇO NÃO COMPENSADO.
Na prática: não havendo lesão ou dor insuportável, tente continuar o exercício, reduza a intensidade (ritmo), descanse um pouco e siga.
Fadiga
A fadiga é a situação que o indivíduo não consegue continuar a prática do exercício físico.É um fator multifatorial, mas basicamente, podemos classificar em fadiga periférica e fadiga central.
Fadiga periférica: quando a limitação é dada pela estrutura envolvida no exercício. Exemplo: membros inferiores durante a corrida.
Fadiga central: quando a limitação é em nível do sistema nervoso. Ou seja, o processo de transmissão do estímulo nervoso fica comprometido. Na prática, não há condições de enviar a ordem para os músculos.
Na prática: interrompa o exercício ou prova. O seu corpo está dando sinal que precisa parar para recuperar ou evitar danos maiores. Aqui a razão precisa ser maior que sua força de vontade.
Pense: "Perder" essa prova pode significar poder participar de outras. Não deixe que seja sua última.
Quando você começar a perder a efetividade do seu exercício, observe:
Concluindo, ouça o seu corpo e a única forma de superar seus limites é treinar com orientação profissional, seguindo um plano personalizado e progressivo. Não arrisque sua saúde.
Bons treinos!!!
Fonte: BARBANTI, J. VALDIR - Treinamento esportivo: teoria e prática - 2ª Ed. - São Paulo: Edgard Blücher, 1997
Quer saber mais sobre Treinamento Desportivo?
Acesse: www.treinoeficiente.com
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