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FADIGA
Hoje, ao preparar o material para o Curso de Periodização (em breve), revisei a fadiga dentro do treinamento desportivo. É um ponto decisivo no treinamento, sobretudo esportes de resistência.
A fadiga faz parte do processo de adaptação:
E como tal, precisamos entender as suas manifestações para favorecer a adaptação do treino.
DEFINIÇÃO
Diminuição da capacidade de rendimento como reação às cargas de treinamento (G. Manso et al, 1996, citado por Verdugo, 1997)
É um fenômeno passageiro e reversível. Ou seja, ocorre a redução da capacidade, porém, após um período adequado de recuperação, o estado de equilíbrio deve voltar.
O estado crônico de fadiga pode levar ao sobretreinamento (overtraining)
CLASSIFICAÇÃO DA FADIGA
1. EM FUNÇÃO DO TEMPO DE APLICAÇÃO DAS CARGAS
- Fadiga Aguda: desgaste durante o exercício ou entre as repetições da sessão de treino. Ou seja, os sinais são relacionados com o desgaste imediato do exercício ou sessão.
- Fadiga Subaguda: desgaste entre as sessões de treinamento. Ou seja, os sinais são relacionados com o desgaste acumulado durante a semana. O indivíduo precisa apresentar recuperação adequada de um treino para o outro.
- Fadiga Crônica: estado prolongado de fadiga. Pode surgir após longos períodos de sub-recuperação ou falta total de recuperação. Pode levar ao overtraining (sobretreinamento) estado que exige o afastamento das atividades e acompanhamento médico.
2. EM FUNÇÃO DO LOCAL DE SURGIMENTO
- Fadiga Periférica: redução da capacidade de trabalho devido ao desgaste dos grupos musculares envolvidos. Ex. membros inferiores na corrida.
- Fadiga Central: a redução da capacidade de trabalho é imposta pela incapacidade de "dar o comando". O sistema nervoso deixa de responder. Representa um estado mais amplo da fadiga.
FUNÇÕES FUNDAMENTAIS:
- Proteção preventiva
- Causar perda da efetividade (diminuição do rendimento)
INDICADORES DA FADIGA
- Indicadores Periódicos (exames clínicos, testes de esforço)
- Indicadores cotidianos (FCBasal, FCRepouso, sono, apetite, ânimo)
PERÍODOS DE RECUPERAÇÃO
O período de recuperação depende do tipo de treinamento e do grau de esforço do treino.
A tabela abaixo mostra referências para os períodos de recuperação:
PONTOS CHAVES:
- Perda da efetividade do exercício e redução do desempenho
Um sintoma da fadiga é a redução da técnica, da capacidade de realizar a tarefa.
Qual aplicação na prática?
O treinamento deve elevar a capacidade de fazer o exercício nas mesmas condições de fadiga da competição (ou esporte).
Como fazer isso?
Escolher os métodos e exercícios em função das qualidades físicas da prova. Ex. Maratona - prioridade para métodos contínuos
- Não confundir: Fadiga X Percepção da Fadiga
A fadiga tem relação com o desgaste causado pela carga. O indivíduo experimenta uma redução de sua capacidade de trabalho. É fisiológico.
Por outro lado, a percepção da fadiga expressa a "sensação" do atleta. O atleta pode subestimar ou superestimar o esforço durante o exercício.
Para aumentar a segurança do treino, o plano deve combinar índices objetivos (Frequencia cardíaca, nível de lactato, etc) e métodos de percepção subjetiva do esforço (Escala de Borg).
- Oferecer autonomia para o atleta/aluno controlar os seus índices de fadiga
O atleta deve ser capaz de entender os sinais da fadiga e reconhecer os seus limites. Tanto para não exagerar, quanto para manter um grau maior do esforço. Para isso, o plano deve ter critérios claros de controle e fáceis do aluno aplicar.
CONCLUSÃO
Embora sempre presente no dia a dia dos treinos, a fadiga precisa ser entendida como processo da adaptação do treinamento.
Além disso, o programa de treinamento deve estabelecer critérios claros para controle dos sinais da fadiga. Permite autonomia para o atleta.
O controle do estado da fadiga deve evitar que o indivíduo chegue ao estado de fadiga crônica. Uma solução é manter o processo contínuo:
Esse e outros fatores importantes para um treino eficiente estarão no CURSO DE PERIODIZAÇÃO que estou preparando.
Interessado?
Bons treinos
Paulo Roberto
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